Já passei por diversas experiências na minha vida, mas, estar ao lado de centenas de foliões, todos focados e dedicados a uma mesma música, a uma mesma bateria, a um mesmo objetivo, é muita adrenalina, muita concentração e algo indescritível...
Chegamos por volta das 22h00, no estacionamento do Anhembi, deixamos o carro na Letra D, cerca de uns 500 metros da concentração.
Como eu tinha que esperar até as 01h10 da madrugada, que era a hora da “escola de samba” entrar na avenida, resolvi ir me hidratando, comecei com uma latinha de cerveja, depois, mais uma, mais uma, uma caipirinha, whisky com energético, e blá, blá, blá, enfim... Percebi que literalmente tinha que começar a tomar água para uma perfeita hidratação... rs... rs...
O enredo maravilhoso, uma linha melódica muito boa, uma letra espetacular, genial...
Estávamos com a letra do enredo na ponta da língua e a coreografia bem ensaiada! Havíamos ido algumas vezes para os ensaios no barracão e também para o ensaio no sambódromo na semana anterior, além dos ensaios em casa...
Saímos do carro já fantasiado, naquele momento a fantasia devia pesar uns três quilos, armadura, costeiro e capacete...
Quando os chefes de ala começaram a chamar a todos para se apresentar em forma nos seus respectivos lugares, percebi que estávamos a quilômetros do portão de entrada do sambódromo e, faltando ainda cerca de 1 (uma) hora para a nossa “escola de samba” passar pelo portão principal! Neste momento já ensaiávamos a coreografia e cantávamos o enredo.
...Quando abriu o portão foi só alegria...
Atravessando o sambódromo numa sexta-feira especial, uma lua maravilhosa, um clima não muito quente, uma noite agradabilíssima , estávamos todos muito felizes e não pensávamos mais no cansaço ou no tempo que estávamos aguardando aquele momento... Tudo divino e maravilhoso.
Aquela multidão, acredito que mais de trinta mil pessoas nos apreciando, cantando conosco, lindo, lindo!
O maior problema estava para vir... Foi quando chegamos na “dispersão”, tínhamos na consciência o sabor de dever cumprido, a alegria de termos dado o melhor de nós, mas, tínhamos que caminhar toda a Avenida Olavo Fontoura de volta, por fora do sambódromo para chegarmos novamente a Letra D do estacionamento do Anhembi onde deixamos o carro.
Havíamos gasto muita energia... Conclui que o cansaço vinha não só do esforço físico, mas, também da energia que emana em todo o processo.
Foi terrível, pois, as batatas das pernas, os joelhos, doíam muito! Tínhamos que carregar além do corpo a fantasia que naquele momento devia estar pesando muito mais que três quilos...
Talvez você esteja pensando e querendo me perguntar: - Valeu a pena?
Estou rezando para que a “escola de samba” esteja entre as cinco classificadas, para que possamos atravessar novamente o sambódromo no desfile das campeãs no próximo sábado!
Salve, salve o Brasil!
Salve, salve, o povo brasileiro com sua arte e cultura!
Bravo!
Chegamos por volta das 22h00, no estacionamento do Anhembi, deixamos o carro na Letra D, cerca de uns 500 metros da concentração.
Como eu tinha que esperar até as 01h10 da madrugada, que era a hora da “escola de samba” entrar na avenida, resolvi ir me hidratando, comecei com uma latinha de cerveja, depois, mais uma, mais uma, uma caipirinha, whisky com energético, e blá, blá, blá, enfim... Percebi que literalmente tinha que começar a tomar água para uma perfeita hidratação... rs... rs...
O enredo maravilhoso, uma linha melódica muito boa, uma letra espetacular, genial...
Estávamos com a letra do enredo na ponta da língua e a coreografia bem ensaiada! Havíamos ido algumas vezes para os ensaios no barracão e também para o ensaio no sambódromo na semana anterior, além dos ensaios em casa...
Saímos do carro já fantasiado, naquele momento a fantasia devia pesar uns três quilos, armadura, costeiro e capacete...
Quando os chefes de ala começaram a chamar a todos para se apresentar em forma nos seus respectivos lugares, percebi que estávamos a quilômetros do portão de entrada do sambódromo e, faltando ainda cerca de 1 (uma) hora para a nossa “escola de samba” passar pelo portão principal! Neste momento já ensaiávamos a coreografia e cantávamos o enredo.
...Quando abriu o portão foi só alegria...
Atravessando o sambódromo numa sexta-feira especial, uma lua maravilhosa, um clima não muito quente, uma noite agradabilíssima , estávamos todos muito felizes e não pensávamos mais no cansaço ou no tempo que estávamos aguardando aquele momento... Tudo divino e maravilhoso.
Aquela multidão, acredito que mais de trinta mil pessoas nos apreciando, cantando conosco, lindo, lindo!
O maior problema estava para vir... Foi quando chegamos na “dispersão”, tínhamos na consciência o sabor de dever cumprido, a alegria de termos dado o melhor de nós, mas, tínhamos que caminhar toda a Avenida Olavo Fontoura de volta, por fora do sambódromo para chegarmos novamente a Letra D do estacionamento do Anhembi onde deixamos o carro.
Havíamos gasto muita energia... Conclui que o cansaço vinha não só do esforço físico, mas, também da energia que emana em todo o processo.
Foi terrível, pois, as batatas das pernas, os joelhos, doíam muito! Tínhamos que carregar além do corpo a fantasia que naquele momento devia estar pesando muito mais que três quilos...
Talvez você esteja pensando e querendo me perguntar: - Valeu a pena?
Estou rezando para que a “escola de samba” esteja entre as cinco classificadas, para que possamos atravessar novamente o sambódromo no desfile das campeãs no próximo sábado!
Salve, salve o Brasil!
Salve, salve, o povo brasileiro com sua arte e cultura!
Bravo!
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